O Livro dos Mortos também é chamado de 'O Livro da saída ao dia'.
O nome do livro foi dado pelo egiptólogo prussiano chamado Karl Richard Lepsius porque os papiros eram enterrados junto aos defuntos.
É considerado o mais antigo livro religioso do mundo. Foi criado na 'Casa da Vida' e seu conteúdo é direcionado à magia e encantamentos.
O nome do livro foi dado pelo egiptólogo prussiano chamado Karl Richard Lepsius porque os papiros eram enterrados junto aos defuntos.
É considerado o mais antigo livro religioso do mundo. Foi criado na 'Casa da Vida' e seu conteúdo é direcionado à magia e encantamentos.
O 'Livro dos Mortos' evoluiu dos 'Textos da Pirâmide do Velho Reino' (os textos funerários mais velhos do mundo). Esses encantos e rituais eram inscritos apenas nas paredes da tumba de egípcios de classe alta.
No Reino do Meio estes segredos tornaram-se disponíveis para qualquer um que pudesse pagar um ritual de funeral e eram inscritos dentro dos caixões, para que as múmias os "lessem".
Eventualmente, os textos de caixão se transformaram no Livro dos Mortos que era bastante usado durante o Novo Reino.
O livro era composto por 192 fórmulas ou capítulos. O tamanho difere. Há papiros com 20 metros de extensão, outros que não passam de 1 página. Vai variar de acordo com a condição econômica de cada um para custear seu próprio papiro.
O livro era composto por 192 fórmulas ou capítulos. O tamanho difere. Há papiros com 20 metros de extensão, outros que não passam de 1 página. Vai variar de acordo com a condição econômica de cada um para custear seu próprio papiro.
O coração era o centro da vida dos egípcios, por isso quatro feitiços eram dedicados para proteger o coração do morto. O Feitiço número 23, o famoso ritual: ‘Abertura da Boca’, era também crucial, já que restaurava os sentidos da múmia na vida após a morte". Simbolizava a ressurreição quando os sacerdotes tocavam a boca e os olhos do ataúde com a múmia ou uma estátua do morto, com instrumentos ritualísticos. Ainda durante o ritual, colocava-se na tumba o Shabit, um tipo de estatueta depositada, cujo propósito era de que funcionasse como servo do espírito no além, executando trabalhos em seu lugar.
O papiro de Any (um escriba da elite que era uma espécie de contador, cuidava das ofertas e celeiros do templo e registrava todas as oferendas) é uma cópia do Livro dos Mortos. Feito para ele em específico. Qualquer pessoa poderia ter o seu 'Livro dos Mortos' personalizado desde que pagasse. Anos depois foi popularizado e todos o possuíam. Esta é a cópia mais antiga que data do ano de 1250 a.C. (19ª Dinastia). Foram feitas aproximadamente 25000 cópias.
(Ammit é o animal devorador de mortos. O morto que não fizesse bom uso dos encantamentos seria atirado para Ammit. O devorador de almas. O não existir para o egípcio é pior que qualquer castigo).
"Ó coração, ó coração de minha mãe, não te voltes contra mim na presença
de Osíris, não testemunhes contra mim no dia do meu julgamento"
Banda Nile: Opening of the Mouth
(fonte: YOUTUBE. Disponível em: <https://youtu.be/Eo1O2YsQyjw> acesso em 02.2017)
"Com o Gancho de Ferro e Cinzel
Eu raspei sua carne
E separei seus ossos para você"
Eu raspei sua carne
E separei seus ossos para você"
Ritual Abertura de Boca:
(fonte: YOUTUBE. Disponível em: <https://youtu.be/ou2wc4c23p4>acesso em 02.2017)
Livro dos mortos esculpido em uma tumba:
Livro dos Mortos em papiros produzidos em escala. Continha uma lacuna onde seria preenchida com o nome do morto
Primeira parte do Livro dos Mortos: O cortejo fúnebre
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