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interesse por civilizações antigas

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Estudante de civilizações antigas, em especial o Egito e sua arte
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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Nefermaat, filho do faraó Snefru

Nefermaat era um príncipe, filho do faraó Snefru.

Possuía títulos de filho mais velho do rei e portador do selo real.

Era sacerdote da deusa Bastet, Sekhmet e do deus Min.

Desempenhou o papel de vizir. 

Casado com Itet, uma nobre, com a qual teve cerca de 15 filhos, e o mais famoso é  Hemiunu, que também torna-se um vizir.

Os filhos estão nomeados em seu túmulo em Meidum: Isu, Teta, Khentimeresh, Djefatsen, Isesu, Itisen, Inkaef, Serfka, Wehemka, Shepseska, Kakhent, Ankhersheretef, Ankherfenedjef, Buneb, Shepsesneb, Nebkhenet, Pageti.

Sua belíssima mastaba juntamente com sua esposa Itet, localiza-se em Meidum.

(gansos pintados no túmulo de Nefermaat)

(Itet, esposa de NeferMaat)

(Hemiunu, vizir, filho do casal Itet e Nefermaat. Esta estátua encontra-se no Museu de Hildesheim, escavada em 1912)

sábado, 15 de abril de 2017

Sacerdote Maneton e as Dinastias


Foi um sacerdote egípcio, historiador, que viveu durante a época do faraó Ptolomeu II Filadelfo (309 a.C. a 246 a.C).

Maneton escreveu uma importante obra, em grego, chamada " Aegyptiaca ", em três volumes. Que infelizmente não foi encontrada de forma completa. Maneton conhecia bem os hieróglifos porém a escreve assim a pedido do faraó que ao assumir o poder, queria saber mais sobre o Egito.

Através da Aegyptiaca é feito um resumo ou epítome de todas as dinastias com o nome dos reis e acontecimentos mais importantes.

Desta epítome há outras versões escritas desta vez por cristãos, como:
- Júlio Africano (século III d.C.)
- Eusebio de Cesarea (século IV d.C.)
- Jorge Sincelo (século VIII d.C.)

Maneton dividiu o Egito em dinastias faraônicas.

Dinastia é uma sequência de reis/faráos determinada por alguns critérios: seguem em ordem de sucessão, agrupados em função de aspectos geopolíticos (por capitais) ou em função de trocas de rituais funerários.

Uma dinastia egípcia é diferente de uma dinastia europeia. A europeia é composta por uma família reinante. O que difere da egípcia. Uma mesma família egípcia pode comportar dinastias diferentes. Pode iniciar no fim de uma dinastia e se prolongar na posterior.

As fontes  utilizadas por Maneton foram: 
- O Papiro dos reis de Turim: em escrita cursiva (hierática) e não pictográfica, em signos que representam a realidade (hieroglífica).
- As listas reais de Abidos (dois importantes templos: Seth I, com a lista de antecessores da realeza do rei Seth I e seu filho Ramsés II, ambos da mesma dinastia 19). São documentos encontrados de forma não visível, em lugares inacessíveis para o público pois trata-se de documentos históricos de caráter ritualístico, ou seja,  para prestar cultos aos ancestrais.
- Pedra de Palermo. Encontra-se na Sicília. Contém a listagem dos reis da 1ª a 5ª dinastia. Outras partes deste documento, encontram-se no Museu do Cairo, e em Londres. São documentos encontrados em um templo, por isso eles são de caráter ritualístico, os "Anais reais" (do latim: annales = ano) contém registros com acontecimentos anuais e deveres do faraó, como por exemplo: massacrar determinado povo inimigo ao Egito; festejar algo muito importante para o faraó como o Festival de Sed, etc. (ver também no blog, o marcador: festas e festivais).



(Aegyptiaca)






segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sacerdotes embalsamadores e o processo de mumificação

Os embalsamadores eram sacerdotes médicos.

Possuíam conhecimento de Anatomia e executavam rituais durante o tratamento do corpo.



Mas de onde vem a ideia de embalsamar, mumificar os mortos?

A mumificação baseia-se na lenda de Osíris que teve seu corpo esquartejado pelo deus Seth para que não pudesse assim, ressuscitar.

Antes do processo de mumificação, o próprio clima e a areia do deserto se encarregavam de conservar os corpos ali enterrados em posição fetal.

Mas os sacerdotes embalsamadores uilizam técnicas e instrumentos especiais para fazer a mumificação. Limpavam e perfumavam o cadáver. Retiravam as vísceras colocando-as em vasos especiais, os canopos, O ventre era preenchido com mirra e ervas aromáticas. Mais um processo é feito e o corpo fica submerso por mais 60 dias em natrão, um mineral composto de carbonato de sódio hidratado.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Recomendações aos sacerdotes

Não seja dominado pelo desejo e sim pela sabedoria.

Por mais sábio que o homem deseje ser, ele não passa de uma criatura dos deuses.

Há coisas que só os deuses tem o direito de saber.

Os sacerdotes juram aos deuses jamais compartilhar o que sabem a outras pessoas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tumba de Najt - sacerdote em Karnak

Najt serviu o faraó Tutmósis IV (1400-1390 a.C) como sacerdote astrônomo no templo de Karnak.
Descoberta em 1889.


fonte: Youtube. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=cvx62WN20Fk&feature=player_embedded#! > Acesso em: 21.Nov.2011

sábado, 12 de novembro de 2011

Sacerdotes

Geralmente sacerdotes nasciam numa família de sacerdotes.
No Império Antigo (2575 a 2134 a.C) os sacerdotes tinham a supremacia entre todos os súditos do faraó.
Já no Império Médio (2040 a 1640 a.C.) esse poder absoluto dos sacerdotes declina.
No Império Novo (1550 a 1570 a.C) não havia hierarquia sacerdotal, apenas sacerdócios locais.
A partir de então houve o crescimento da importância dos templos e ascenção da classe sacerdotal, sobretudo do clero, na cidade de Tebas, pois o deus Amon-Ra passou a dominar todo o panteão dos deuses egípcios.
A música e a dança sagradas faziam parte dos rituais e acompanhavam as celebrações, que eram conduzidas por sacerdotes e sacerdotisas.
As oferendas eram colocadas diante do deus e, "depois dele estar satisfeito com elas", revertiam primeiro para santuários menores e em seguida ofertados para os sacerdotes. Outros produtos ofertados eram destinados ao pagamento pessoal  e para serem trocados por algumas utilidade que o templo não dispunha.
Em tese, o faraó deveria ser o único celebrante das cerimônias religiosas diárias que se desenrolavam nos diversos templos espalhados por todo o Egito. Sendo isto uma tarefa impossível, a ficção era sustentada pelos relevos que cobriam as paredes dos templos e nos quais o rei era representado como oficiante de todos os ritos divinos. Na prática, o sumo sacerdote exercia o papel religioso do faraó. Para alcançar essa posição tornava-se necessário uma longa educação desde pequenos nas artes e nas ciências. Leitura, escrita, engenharia, aritmética, geometria, astronomia, medição de espaços, cálculo do tempo pela ascensão e ocaso das estrelas, exercícios de autocontrole, conservação da energia vital, consciência do autorespeito e do livre arbítrio, faziam parte de tal aprendizado. O tempo do aprendizado geralmente durava cerca de 21 anos.
Durante a mumificação de um corpo, por exemplo, recitavam textos do Livro dos Mortos. Por sua vez, os sacerdotes tinham importante papel nos funerais, pois realizavam os ritos finais de purificação do corpo e a abertura de boca.
Os sacerdotes de menor categoria executavam vários deveres, tais como estudar e escrever textos em hieróglifos, ensinar os recrutas recém chegados e executar muitos dos deveres rotineiros inerentes ao templo.
Cada deus tem vários sacerdotes e um sumo sacerdote.
Os sacerdotes sem, que realizavam a purificação final e os ritos de revivificação nos funerais, usavam mantos feitos com pele de leopardo.
Nas paredes de todos os templos, o único sacerdote oficialmente reconhecido era o rei.
Somente o faraó estava habilitado a fazer oferendas aos deuses, a pedir-lhes para manter o mundo tal como foi criado, tal como era e tal como deveria ser.


(este é o sumo sacerdote de Amon, Bakenkhonsu, que viveu 90 anos, entre 1310 e 1220 a.C):
Passei quatro anos como aluno, 11 anos como aprendiz, sendo responsável pela estrebaria de adestramento de Seti I. Durante quatro anos fui sacerdote puro de Amon. Durante 12 anos fui pai divino de Amon. Durante 15 anos fui terceiro profeta de Amon. Durante 12 anos fui segundo profeta de Amon. Ele me glorificou em reconhecimento ao meu caráter. Ele me investiu da função de grão-sacerdote de Amon durante 27 anos. Eu fui um bom pai para os meus subordinados, amparando seus descendentes, dando a mão aos que estavam angustiados, reanimando os que estavam na miséria, fazendo obras úteis em seu templo enquanto fui mestre-arquiteto de Tebas...

" E para sacerdotes e sacerdotisas, não há laços de matrimônio. Eles se dão como se devem dar, segundo a vontade dos Deuses, para gerarem aqueles que terão importância primordial para os destinos da humanidade." 
(Fonte: As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia. Marion Zimmer Bradley)

Haviam sacerdotes mais elevados que outros, que conseguiam acessar vidas passadas. Conseguiam  guardar um nível alto de energia no corpo, e o nível de resistência dos nervos, mental e do corpo. Uma das fórmulas é aceitar tudo o que existe, tudo o que acontece, todas as pessoas, assim guarda-se energia. Consciência não da religiosidade mas do sacro e do mundano ao mesmo tempo, coexistindo.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sacerdote de Anúbis

Hery-Seshta: chefe dos segredos, sacerdote que representa Anúbis, mumificação