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interesse por civilizações antigas

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Estudante de civilizações antigas, em especial o Egito e sua arte
Mostrando postagens com marcador Faraós da 18ª Dinastia. Mostrar todas as postagens
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segunda-feira, 1 de março de 2021

Ramses I, filho de Seti

Ramsés I, filho de Seti, pai de Seti I, veio de uma família de militares e de grande influência na sua região - a cidade de Avaris, antiga capital dos invasores hicsos. Iniciou sua carreira como oficial militar e ascendeu ao cargo de vizir. Alto sacerdote do deus Seth.
Seu reinado fora muito breve, por volta de 2 anos (1295 a 1294 a.C.) e iniciou tarde, aos 50 anos de idade. Construiu templos em Abidos e quase concluiu sua tumba no Vale dos Reis (KV16). A tumba era toda decorada com imagens do "Livro das Portas". Livro este que mostra uma das partes mais difíceis da caminhada que o morto deve percorrer, onde ele conhece as divindades mais temíveis, e que devem ser enfrentadas e superadas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

General e Rei Djehuty ou Thutti

A dinastia 16 foi marcada por um governo que durou 70 anos, tendo como capital a cidade de Tebas. A primeiro momento a dinastia é considerada de origem hicsa (como a dinastia anterior) e não tebana. Os hicsos foram expulsos do Egito no final da dinastia 17, causando assim a reunificação do país.

Não há muitos registros arqueológicos desta dinastia. A lista de reis das dinastias 13, 16 e 17 foi arrancada e levada para a França e de acordo com o registro que se tem (localizado no Papiro de Turim) a lista dos governantes desta dinastia é composta por:

Seneb Kay, Djehuty, Sobekhetep VIII, Neferhetep III, Mentuhotep VI, Nebiriau I, Semenre, Seuserenre e Sekhemra-Shedwaset.

Nenhuma tumba foi encontrada apenas a da rainha Montuhotep, esposa do rei Djehuti.

(Vista da montanha Tebana e do templo de Seti I. Atrás do templo está a região de Dra Abu el-Naga, onde estão enterrados os reis das dinastias 16 e 17)

(caixa de canopos do rei Djehuty)

(faraó Sekemra-Shedwaset)

(faraó Sekhemra-HerherMaat Intef  VIII: 17ª Dinastia)

(estátuas encontradas em Abidos pertencentes a 17ª Dinastia)

(escaravelho)

O general Djehuty sob o reinado de Thutmóse III (1479 a 1425 a.C.) é conhecido como um herói ao conquistar Jaffa ou Joppa, uma antiga cidade portuária de Israel. O general utilizou de uma estratégia para a tomada da cidade ao colocar dentro de cada dos 200 cestos ofertados como tributo aos habitantes, os seus soldados. A cidade foi capturada.

O episódio lembra muito, um outro, que ocorreu 200 anos depois em Tróia, onde de um cavalo saíam vários guerreiros. O episódio muito conhecido é o chamado "Cavalo de Tróia".

O túmulo de Djehuty foi encontrado em 1824 em Saqqara


(bracelete de ouro do general Djehuty)

vale a pena conferir: Visita a la tumba de Djehuty


(acesso em Youtube no dia 02/12/20)

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Necrópolis el-Khokha

Esta necrópolis está localizada a oeste de Tebas.

É composta por mais de 50 tumbas pertencentes às dinastias 18, 19 e 20. São tumbas de profetas, escribas, sacerdotes, escultores, escriturários e governadores.







sábado, 5 de setembro de 2020

Rekhmira - Vizir

 Rekhmira era um nobre egípcio.

Seu tempo de atuação foi durante a 18ª dinastia (1400 a.C), durante o reinado de Tutmosis III e Amenhotep II



A tumba tinha uma extensão de 300 metros quadrados de decoração.





sexta-feira, 27 de março de 2020

Hatshepsut - 18ª Dinastia

A rainha Hatshepsut inaugura a 5ª geração de rainhas e princesas da 18ª dinastia.
Filha de faráo e grande sacerdotisa de Amon.
Possuía um temperamento ativo e autoritário.
Faraó do sexo feminino não precisava ter obrigatoriamente um marido,  pois pelo próprio cargo assim assumido, a faraó já tem em si o princípio masculino.

(Era uma rainha que usava uma falsa barba que representava o seu poder faraônico. Usava também um nemés, uma espécie de pano branco e vermelho, usado abaixo da coroa, um pesado peitoral, o látego (ou nekhakha), uma coroa dupla - objeto que reúnia o Alto Egito (o vale) e o Baixo Egito (o delta)








(Este é um cetro éga, em forma de báculo que, originalmente, foi um bastão de pastor, e o cetro neqaqa, o flagelo, uma espécie de praga)






(Capela Vermelha em Karnak, construída para colocar a barca portátil do deus Amon)

(Estátuas de Osíris na porta do templo)


(Falcão da Faraona - Templo de Luxor)

(Estátua em pedra)


(Múmia da rainha)

(templo funerário)







sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Vizir Rekhmira - 18ª Dinastia


Rekhmira trabalhou como vizir do faraó Tutmósis III em Mênfis, durante a dinastia 18.
Nas paredes de sua tumba estão as recomendações dadas a ele assim que assumisse seu cargo e também as descrições do palácio.
Entre as recomendações está o dever de cuidar dos mais fracos,o suporte a todo o território, a obrigação de manter a fidelidade apenas ao faraó. "Tudo o que fizer não ficará oculto, até mesmo a água e o vento relatarão tudo o que fizer".

(parede da tumba do vizir Rekhmira)


sábado, 12 de outubro de 2019

Grécia, Creta, Caphtor ou Keftiu

Na época do faraó Amenhotep II (1428 a 1397 a.C.), período de grande esplendor do Egito, com intensas relações comerciais e conquistas, ou seja, na 18ª dinastia, houveram campanhas militares na região onde está hoje a Grécia.

A Grécia era chamada como Keftiu pelos egípcios.

Em Tebas foram encontradas algumas pinturas representando comerciantes que traziam suprimentos para o Egito, com inscrições provando que eram de Keftius, ou "ilhas do meio do mar".





(Cnossos)


sexta-feira, 5 de julho de 2019

Meggido

A Batalha de Meggido é uma das mais conhecidas do Egito assim como a Batalha de Kadés (Ramsés). Ocorreu no século XV a.C 

Meggido, Mitani, Canaã, Kadesh, faziam parte do Império Egípcio.

O príncipe de Kadesh com o apoio do rei de Mitani fizeram um acordo com os chefes vassalos e rebeldes da Síria e Palestina e atacaram o Egito. O faraó Tutmósis III(1479 a 1425 a.C) reage e ataca as fortalezas de Meggido.

A cidade de Meggido possui uma posição estratégica muito boa, do alto da colina tinha-se a visão da rota a ser tomada da Síria com destino a Mesopotâmia. 

De Meggido o acesso para Israel e seus cereais, era bem fácil. 

Findada a batalha, Tutmósis III retorna vitorioso.

(Tutmósis III)


Rainha Ahmósis Meyret Amon: mãe de Hatshepsut

Ahmósis Meyret Amon foi a mãe de Hatshepsut. Era filha do faraó Amenófis I e neta de Ahmosis-Nefertari e Amenhotep. Casada com o faráo Tutmósis. 

A  rainha é considerada o primeiro registro de arteriosclerose coronariana na história da Medicina.

“Os antigos egípcios não entendiam a função do coração. Eles acreditavam que o órgão continha a alma. Já o cérebro teria um papel de menor valor”, conta ao Estado de Minas Gregory S. Thomas, diretor do Núcleo de Educação Cardiológica da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos líderes do estudo em múmias.

Para a época, a maioria dos pacientes já era considerada velha na data da morte, com idade média de 45 anos.

"É extraordinário que a arteriosclerose, causa de doenças cardíacas e vasculares, fosse comum no Egito Antigo. Eles não tinham tabaco, eram adeptos de uma dieta orgânica com menos carne e gordura do que ingerimos agora, sem gordura trans, e possivelmente eram muito mais ativos do que nós, pois não tinham carros nem eletricidade”, acrescenta Gregory Thomas. "Assim, o nível de fatores de riscos clássicos para a condição era baixo. O fato de encontrarmos a doença nas múmias sugere que há outro fator de risco para doenças coronarianas, que ainda desconhecemos", diz.

A múmia foi uma das 50 encontradas perto de Deir el-Bahri, próximo a Necrópole de Tebas, juntamente com vários membros da família. No local, arqueólogos também descobriram sarcófagos de grandes faraós do Novo Império, incluindo o famoso Ramsés.

sábado, 13 de maio de 2017

Faraó Amen-hotep III (18ª Dinastia)

É um faraó da 18ª Dinastia. Filho de Tutmés IV e da rainha Mutemuia. Assumiu o trono provavelmente aos 12 anos, reinando por cerca de 40 anos (1389 - 1351 a.C.)

Casou-se com Tiyi, uma jovem que não descendia de uma família nobre. É pai do faraó Akhenaton.

 
O faraó Amen-hotep III recorria mais a diplomacia que à força, destacando-se por seu espírito empreendedor.

Considerado um dos homens mais sábios do Egito. Mandou construir canais e portos, além do maior templo funerário do Egito, localizado em Tebas.
Aliou-se a impérios como: Mitanni (Síria), Babilônia e Anatólia através de casamentos secundários.

Pretendia firmar-se como filho do deus Aton. Seu filho Akhenaton levou essa ideia as últimas consequências.


(estátua de Amen-hotep III encontrada no sítio de Kom Al Hitan, Luxor)


(os colossos de Memnon fazem parte do complexo funerário que ruiu em 27 a.C)

Os colossos citados acima, recebem este nome porque a estátua localizada mais ao Norte fazia um ruído quando era aquecida pelo Sol, e os gregos e latinos associaram o ruído ao choro de Memnon, um mítico que teve o filho morto por Aquiles na Guerra de Tróia.

Abaixo: " Funeral de Amenhotep III "
fonte: Youtube.Disponível em <https://youtu.be/XENvMGyy4J8> acesso em 05.Nov.2016

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Faraós da 18ª Dinastia (1539-1292 a.C.)

As dinastias 18 a 20 representaram um período de glórias para o Egito, onde o país adquiriu maior poder sobre as nações, expandiu suas fronteiras e trouxe paz e prosperidade para seu povo.

O país é reunificado, há a presença de grandes faraós guerreiros, muitas campanhas militares e a retomada de territórios perdidos e novas conquistas. Os sepultamentos passaram a ser no Vale dos Reis. Há um intenso desenvolvimento das artes, a Medicina avança, há grandes governantes reinando.

A decadência deste esplendor começou no reinado de Ramsés II com as invasões dos povos do mar, a Guerra de Tróia com consequente movimentação de pessoas fugindo, corrupção e a fome, tudo isso levou à derrocada de uma das mais belas fases da história egípcia.

Os faraós da 18ª Dinastia são:
- Amenhotep III
- Tutmósis II
- Hatshepsut
- Tutmósis III
- Amenhotep II
- Amenhotep IV
- Tutmósis IV
- Horembeb
- Snenkhkare
- Tutankhamon
- Ay

E o fundador da 18ª Dinastia foi Ahmose.

Os faraós Ay, Tutankhamon, Snemkhkare e Hatshepsut eram vistos como faraós heterodoxos. Ou seja, fora do arquétipo de uma realeza.