Os faráos negros faziam parte de uma civilização africana que rivalizou com o Egito por um século e chegou a dominá-los. Era o Império Kush (localizado na Núbia, hoje Sudão).
Quando a Etiópia invadiu o Egito transformou seus reis em faraós e estes eram chamados de faraós negros do Egito conhecidos também como hicsos e foram derrotados por Tutmés I levando consigo todo o conhecimento religioso adquirido. Porque anteriormente só acreditavam no Sol e na Lua. Neste momento surge a religiosidade africana, como o candomblé.
Quando a Etiópia invadiu o Egito transformou seus reis em faraós e estes eram chamados de faraós negros do Egito conhecidos também como hicsos e foram derrotados por Tutmés I levando consigo todo o conhecimento religioso adquirido. Porque anteriormente só acreditavam no Sol e na Lua. Neste momento surge a religiosidade africana, como o candomblé.
A Pirâmide de Meroe (le-se Meroé) é a última capital do império Kush (antiga Núbia), localizada a 200km a nordeste de Cartum.
Os kushitas conseguiram a independência e, no auge de seu poderio, conquistaram o Egito no século 8 d.C. Durante um século eles imperaram em todo o vale do Nilo, até serem obrigados a retroceder às terras do atual Sudão.
A dinastia de Meroe foi a última numa linhagem de “faraós negros” que governou Kush por mais de um milênio, até 350 d.C., quando o império, já enfraquecido pelas guerras contra o Egito, então sob domínio romano, foi invadido e subjugado pelas tropas de Ezana, rei de Axum (a atual Etiópia).
As pirâmides núbias são mais baixas que as egípcias – a maior possui 30 metros de altura.
Sua equipe descobriu no início do ano de 2011, uma estátua de uma tonelada do rei Taharqa, o mais famoso dos faraós negros.
Muito antes de os faraós negros governarem o Egito, os soberanos da 18ª dinastia egípcia (1539-1292 a.C.) conseguiram dominar a Núbia, que era conhecida por sua riqueza em recursos minerais. Submetida aos egípcios, a elite núbia começou a adotar seus costumes culturais e espirituais, como a veneração a deuses, a língua, os ritos de funeral e enterro e, mais tarde, as pirâmides.
Durante esse período de dominação egípcia, os núbios forneciam ao ocupante outros materiais de valor, como: peles de animais, marfim, ébano, gado e cavalos. Com isso, muitos egípcios foram morar na região de Kush e muitos kushitas se mudaram para o norte.
Um dos centros religiosos de Kush, próximo à terceira catarata do Nilo, era dedicado à estátua do deus egípcio Amon. Outra herança cultural notável foram as pirâmides. Porém, as pirâmides das duas nacionalidades são diferentes. As dos kushitas são mais baixas e mais pontudas.
(Templo de Amon)
(fonte: Disponível em: <http://arqueologiaegipcia.com.br/2011/06/30/meroe-e-um-novo-patrimonio-da-humanidade/ >Acesso em: 06.Jul.2011)
O primeiro faráo negro foi Piye. A ascenção dos faraós negros trouxe à tona questionamentos sobre o suposto atraso da supremacia africana.
Em 715 a.C. Piye falece. Seu irmão Shabaka assume o poder com o nome de Pepi II. Este empreendeu novos projetos em Luxor, como estátuas e diques (que impedem a inundação das casas).
Taharqa , filho de Piye, teve um exército exemplar com vitórias militares, o que garantiu estabilidade em territórios egípcios.
Piye ampliou o templo de Amon construindo dois templos aos pés do monte Jebel Barkal, onde acreditava-se que o deus Amon haveria nascido.
Com investidas dos militares assírios, seu reinado perdeu forças e recuou. Foi o último faraó negro.
(imagem do rei Taharqa)
(Pepi II)
(Pepi II)
Abaixo, imagens de Jebel Barkal:
Artefatos Núbios:
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