Ahmósis Meyret Amon foi a mãe de Hatshepsut. Era filha do faraó Amenófis I e neta de Ahmosis-Nefertari e Amenhotep. Casada com o faráo Tutmósis.
A rainha é considerada o primeiro registro de arteriosclerose coronariana na história da Medicina.
“Os antigos egípcios não entendiam a função do coração. Eles acreditavam que o órgão continha a alma. Já o cérebro teria um papel de menor valor”, conta ao Estado de Minas Gregory S. Thomas, diretor do Núcleo de Educação Cardiológica da Universidade da Califórnia em Irvine e um dos líderes do estudo em múmias.
Para a época, a maioria dos pacientes já era considerada velha na data da morte, com idade média de 45 anos.
"É extraordinário que a arteriosclerose, causa de doenças cardíacas e vasculares, fosse comum no Egito Antigo. Eles não tinham tabaco, eram adeptos de uma dieta orgânica com menos carne e gordura do que ingerimos agora, sem gordura trans, e possivelmente eram muito mais ativos do que nós, pois não tinham carros nem eletricidade”, acrescenta Gregory Thomas. "Assim, o nível de fatores de riscos clássicos para a condição era baixo. O fato de encontrarmos a doença nas múmias sugere que há outro fator de risco para doenças coronarianas, que ainda desconhecemos", diz.
A múmia foi uma das 50 encontradas perto de Deir el-Bahri, próximo a Necrópole de Tebas, juntamente com vários membros da família. No local, arqueólogos também descobriram sarcófagos de grandes faraós do Novo Império, incluindo o famoso Ramsés.
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