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Estudante de civilizações antigas, em especial o Egito e sua arte

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

O Grande Templo de Amon, em Karnak

O templo de Karnak localizado em Tebas é o maior complexo de templos do Egito. Em Tebas também localiza-se o Templo de Luxor.

Gregos e romanos contemplavam o templo maravilhados e extasiados com tanta beleza e perícia. A Arquitetura é de uma beleza ímpar e harmônica. Um lugar de muito movimento, cheio de vida.

Heródoto chamou a cidade Tebas de "a grande cidade de 100 portas".

É um templo dedicado ao Deus Amon. Adorado com toda reverência. Amon é vinculado a Tebas.

O templo de Karnak está alinhado ao Templo de Luxor por uma longa avenida de esfinges. Utilizada em procissões religiosas.

Foi iniciado por volta de 2200 a.C. É o principal lugar de culto aos deuses de Tebas. E não só. O templo era um centro administrativo e econômico de poder.

No auge do seu poder, Karnak empregava 80.000 pessoas.

Os nomes do faráo Seti I e Ramsés II vêem-se  inscritos indefinidamente no templo.

Como exemplos de farós tebanos temos: Ramsés II, Hatchepsut e Amenófis III. Cada sucessor ao trono reformava e aumentava o templo deixando-o cada vez mais complexo e maior.

Dedicado ao desenvolvimento da consciência, no templo buscava-se acelerar o processo de evolução através de práticas de concentração, telepatia, mudança de estado vibratório, manejamento do que vem do externo para se atingir o equilíbrio mental entre muitas outras.

Era administrado 3 níveis de informação dependendo do nível de entendimento de cada um.  No primeiro nível, eram contadas histórias para o povo, através de mitos e parábolas. No segundo nível havia a forma mais concreta e profunda do ensinamento, com cenas talhadas no interior do templo. No terceiro nível de informação, cada templo guardava um código secreto embebido no próprio símbolo e somente os sacerdotes teriam acesso.

Com o reinado do faraó Akhenaton, a supremacia de Tebas não era mais a mesma. O faraó tinha projetos muito radicais, destruindo templos e a extinguindo a figura de Amon, porém após sua morte, a sede religiosa volta a ser Tebas e com o faraó Tutankhamon, o deus Amon volta a ser cultuado com toda força.

E com Ramsés II (e seu grande ego) Tebas volta a ser destaque no Egito. O país passou a ser alvo de constantes invasões núbias, assírias e persas e em 332 a.C. é invadida por Alexandre Magno.

Foi em Karnak que houve um acordo, pacto, com os núbios faraós negros, onde Ramsés II os aceita no Egito. Era a época da 19ª Dinastia.

 (obelisco de Hatchepsut - 27m de altura )

(fonte: Youtube. Disponível em: <https://youtu.be/Xj7QmJo5px0> acesso em 29.12.15)








(as colunas representam papiros)

(Lago sagrado de Karnak: reminiscência das águas primitivas do mundo. local onde os sacerdotes se purificavam antes de entrarem no templo)




Quando se fala no templo de Amón em Karnak, não se fala só no templo, mas em outros recintos também como outros templos dedicados a outros deuses, como do deus Montu e da deusa Mut, consorte de Amón. 


(em verde está a localização exata do templo de Amon)

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