A dinastia 16 foi marcada por um governo que durou 70 anos, tendo como capital a cidade de Tebas. A primeiro momento a dinastia é considerada de origem hicsa (como a dinastia anterior) e não tebana. Os hicsos foram expulsos do Egito no final da dinastia 17, causando assim a reunificação do país.
Não há muitos registros arqueológicos desta dinastia. A lista de reis das dinastias 13, 16 e 17 foi arrancada e levada para a França e de acordo com o registro que se tem (localizado no Papiro de Turim) a lista dos governantes desta dinastia é composta por:
Seneb Kay, Djehuty, Sobekhetep VIII, Neferhetep III, Mentuhotep VI, Nebiriau I, Semenre, Seuserenre e Sekhemra-Shedwaset.
Nenhuma tumba foi encontrada apenas a da rainha Montuhotep, esposa do rei Djehuti.
(Vista da montanha Tebana e do templo de Seti I. Atrás do templo está a região de Dra Abu el-Naga, onde estão enterrados os reis das dinastias 16 e 17)
(caixa de canopos do rei Djehuty)
(faraó Sekemra-Shedwaset)
(faraó Sekhemra-HerherMaat Intef VIII: 17ª Dinastia)
(escaravelho)
(faraó Sekhemra-HerherMaat Intef VIII: 17ª Dinastia)
(estátuas encontradas em Abidos pertencentes a 17ª Dinastia)
O general Djehuty sob o reinado de Thutmóse III (1479 a 1425 a.C.) é conhecido como um herói ao conquistar Jaffa ou Joppa, uma antiga cidade portuária de Israel. O general utilizou de uma estratégia para a tomada da cidade ao colocar dentro de cada dos 200 cestos ofertados como tributo aos habitantes, os seus soldados. A cidade foi capturada.
O episódio lembra muito, um outro, que ocorreu 200 anos depois em Tróia, onde de um cavalo saíam vários guerreiros. O episódio muito conhecido é o chamado "Cavalo de Tróia".
O túmulo de Djehuty foi encontrado em 1824 em Saqqara
(bracelete de ouro do general Djehuty)
vale a pena conferir: Visita a la tumba de Djehuty
(acesso em Youtube no dia 02/12/20)
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