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interesse por civilizações antigas

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Estudante de civilizações antigas, em especial o Egito e sua arte
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domingo, 16 de fevereiro de 2020

As deusas serpentes

Uraeus ou Ureus é uma Deusa-serpente, originária da cidade de Buto, no Delta. Significa "aquela que se ergue", que está em posição de ataque. Utilizado assim como um ornamento dos "tocados y coronas" reais. Símbolo de realeza e autoridade divina.

É uma das facetas da terrível serpente Naja.

Seu surgimento deve-se a deusa Wadjet. Patrona do Baixo Egito. Seu nome significa "A Verde"

Pode ser representada como uma mulher com cabeça de naja, com uma naja alada, e mais raramente na forma de uma leoa.

Em textos mitológicos representa o olho esquerdo de Rá.

Como forma de proteger o rei, a serpente se ergue e jorra seu veneno contra o inimigo e forma um par com a deusa abutre Nekhbet.



(Wadjet)

(Wadjet)

Outras deusas-serpentes:

Apófis é a tradução grega para o nome egipcio Apep. Serpente masculina que tem o intuito de interromper a barca solar de Rá, quebrando a ordem cósmica

Qebehut, considerada filha de Anúbis

Upset, deusa que se converte em Uraeus, filha de Anúbis, destilando fogo aos inimigos de Rá

Renenutet, deusa protetora das crianças lactentes

Metseger, amada de Osíris

Nenemut, deusa leoa ou cobra

Neter-Ankh, defensora das regiões do inframundo e do barco solar contra os ataques

Hetepes, deusa cobra que aniquila os inimigos de Osíris

Sata, serpente representada com pernas e pés humanos

Mehen, a que se enrosca divina contraria/rival de Apófis 

Nak, combatia o sol nascente

In Dief, membro do Tribunal de Osíris. Vivia na Necrópolis

Afu-Tem, serpente e um deus sentado, devoradora de almas dos inimigos de Amon

Ankh-Ta, serpente na barca, precedida por uma procissão de 12 deuses

Cada local do Universo tem sua vibração. Linhas energéticas eram vistas no chão. Era como se as vibrações 'serpenteassem'. Talvez seja a partir daí que surgiu o culto à Serpente.

fonte: Youtube. Disponível em: <https://youtu.be/PzDMQiCMOzA> acesso em 03.2017 










segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Osíris, deus do submundo

(Osíris)

O deus Osíris é filho mais velho de Geb (deus da Terra) e se tornou o deus do submundo. 

Nasceu no primeiro dia da criação do mundo.

E junto com sua irmã (e esposa) Ísis, governava com justiça. 



Osíris era invejado por seu irmão Seth. Este que o assassinou e esquartejou por ciúmes. Neste mito reside um ensinamento hermético do qual o Todo está contido no Tudo: o aspecto divino está presente em todos os seres. Deus, o Todo reside em cada um de nós. Todos que excluímos de nossa vida é uma parte de Osíris que não conseguiremos encontrar. É uma parte do mistério que não conseguiremos decifrar.



Ísis e Osíris representam a força da luz que impulsiona o homem para a espiritualidade, a harmonia, a força da consciência.

Os nascidos sob a proteção de Osíris, tem como característica possuir emoções e sentimentos muito intensos. E também serem dotados de enorme energia e resistência a adversidades. Por causa da influência de Seth, vivem desconfiados de tudo e todos , o que gera também instabilidades, como ciúmes.

É o Senhor da vida na eternidade.

Em Abidos adotou identidade e oculto de Khentiamentiu (o deus dos mortos e soberano das necrópoles). Amentiu é o reino dos mortos sobre o qual Osíris reinava desde que Seth o assassinara.


Algumas palavras de Osíris: 

"Não fui eu quem inventou a cevada e ensinou os homens a cuidarem dos rebanhos para que oferendas fossem depositadas nos seus lares todos os dias? Não fui eu quem ensinou os homens a cultivarem e tecerem o linho para que pudessem se vestir? (...) O país no qual vivo atualmente está repleto de gênios de rostos ariscos, que não temem ninguém. Se eu deixá-los sair, eles me trarão o coração de todos aqueles que cometem más ações. Não se esquecem que todos os homens e todos os deuses virão descansar um dia em Amentiu, meu reino !"

sábado, 28 de dezembro de 2019

Amon-Ra, Rei dos deuses

Amon ou Amon-Ra é a divindade adorada no Egito que possui a maior importância, considerado o rei dos deuses.Também chamado Amenemhat: "Amón está a frente".

A partir da 12ª Dinastia torna-se o principal deus do país.

Sua esposa é Mut e seu filho é Khonsu.

Considerado o "Grande Sol". Genitor de nove deuses.

Adorado nos templos de Karnak (o maior do mundo) e Luxor em Tebas, onde era associado ao deus sol Rá e adorado como Amon-Rá. Com o tempo, e na 18ª Dinastia, ele supera todos os deuses.

 
(fonte: YOUTUBE. Disponível em: <https://youtu.be/NteMM2--Jo4> Acesso em 24.dez.2015)

O quarto centro religioso do Egito foi criado (em Tebas)  marcando a nova era que chegava, a de Áries (2300 -150 a.C) onde características, qualidades e significados de Deus eram valorizados, criando-se a consciência do homem, à imagem e semelhança de Deus.

Um detalhe curioso: os sacerdotes de Amon não podiam utilizar peruca e precisavam raspar a cabeça.

O faraó Amenófis IV ou Akhenaton com medo do poder que os sacerdotes de Amon tinham conquistado, tentou substituir o seu culto por outro deus: Aton.

Porém, após a morte de Akhenaton, o faraó Tutankamon institui o culto de Amon novamente.





(deusa Mut - esposa de Ra)


(deus Khonsu - filho de Ra e Mut)

esposas do deus Amon em 2:41
(fonte: YOUTUBE. Disponível em <https://youtu.be/iCJCGrgZZiU> acesso em 28.12.16)


A tríade de deuses em Tebas: Amon (sentado), Mut (deusa com coroa dupla) e Khonsu de pé atrás de Amon.

A tríade tebana (Amon, Mut e Khonsu) são considerados os deuses da fertilidade e da vegetação. Ao mesmo tempo que também são considerados os deuses dos mortos. História que remete a tríade Osíris, Ísis e Hórus.

Era comum colocar na tumba os "os Osíris vegetantes": espigas vegetantes brotando do seu corpo. Esta ação significa que as sementes são enterradas na terra para haver uma boa colheita, assim os defuntos se enterram para ressuscitar. O deus Osíris é o exemplo de  deus morto e ressuscitado.

 A união no sexo,a morte e ressurreição não deixa de ser também um símbolo místico.

Em Karnak encontra-se o Templo do deus Khonsu:




sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Mito de Osíris

O Mito de Osíris, citado no Texto das Pirâmides, menciona: a morte de Osíris pelas mãos de Seth; fala da busca do cadáver do deus por suas irmãs Ísis e Néftis (estas em forma de ave de rapina) e do lamento das duas que golpeam o próprio peito; fala sobre o encontro das partes do corpo de Osíris (que ao que parece não teve seu membro sexual decepado.... será? incógnita...); fala da cópula de Ísis e Osíris ressuscitado, e da concepção do filho Hórus; e por fim fala da vingança de Hórus sobre Seth e do triunfo de Osíris como rei dos mortos e Hórus como rei dos vivos.



quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Montu, deus da Guerra, deus de Tebas

O deus Montu também atende pelos nomes: Menthu, Mentu ou Mont. É um deus de Tebas.

É um deus adorado sob duas formas, a de falcão, numa função de generador e a de touro na função de reprodutor.

Quando na forma de falcão recebe o nome de Montuhotep, que significa: Montu está satisfeito.  É quando assume seu lado de guerreiro.

Principal deus de Tebas até a 11ª Dinastia.

Foi identificado na Grécia como o deus Apolo.

Seu centro de culto encontrava-se na cidade de Iuny, posteriormente chamada de Armant.

Em 1070 a 712 a.C. foi adorado em templos da Núbia com o nome de Uronarti.

Protegeu o faraó Ramsés II (1290 a 1224 a.C.) na guerra contra os hititas quando o faraó desgarrou-se de seu exército e foi cercado pelo inimigo na famosa batalha de Kadesh. Ao vangloriar-se de sua vitória nesse episódio, Ramsés II proclama:

"Eu sou como Montu, eu lanço as flechas com o braço direito. Eu sou como Montu, meu gládio é poderoso. Eu sou como Montu em sua hora, quando seu ataque se produz. Vejo que as duas mil carruagens, no meio das quais me encontrava, foram despedaçadas após a passagem dos meus cavalos."

(Disney)


(relevos com oferendas do rei ao deus Montu. 17ªDinastia)



Deus Khnum, o terceiro deus de Mênfis

Deus Khnum é considerado o terceiro deus da região de Mênfis. Os outros dois deuses são: Ptah e Ápis.

O templo do deus está localizado na ilha de Elefantina (a "cidade dos elefantes"). A ilha de Elefantina está a frente da região de Assuã, na 1ª catarata do rio Nilo.


(Elefantina)

(Elefantina)

(Elefantina)

O deus Khnum é a personificação do deus carneiro. O significado de seu nome é: "deus modelador". O deus que modela, regula o barro que vem das águas do rio Nilo "Tu eres o senhor do torno que se regozija modelando"








O templo de Khnum localiza-se em Esna e é considerado o templo mais impressionante entre Luxor e Assuã. Foi construído na época greco-romana. Os romanos cuidadosamente mantiveram o mesmo padrão de construção dos faraós.












quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Templo Serapeu. Deus Serápis. Touro Ápis

Serapeu, uma palavra grega (em latim: serapeum), é um templo dedicado ao deus heleno-egípcio Serápis. Um deus que combina aspectos do deus Osíris e do deus touro Ápis em forma humana. Haviam vários serapeus espalhados no Egito, Itália e Turquia. O deus Serápis (junção do deus Osíris e deus Ápis)  foi uma tentativa de Ptolomeu I (304 a 284 a.C.) de unir as culturas grega e egípcia. Ápis dessa forma se assimila a Osíris. O que fazia o touro se converter no deus, sendo mumificado e enterrado num sarcófago de pedra em uma necrópolis.

Os serapeus egípcios localizavam-se em Alexandria, Saqqara e Canopo. Em Saqqara (necrópolis próxima a Mênfis) localizada à oeste da Pirâmide de Djoser, ficava o monumento funerário do touro Ápis;

Em Canopus (próximo a Alexandria) havia um serapeu dedicado a Ísis e Serápis  e em Alexandria, foi construído na época ptolomaica: Ptolomeu I construiu o primeiro templo dedicado ao deus Ápis (protetor de Alexandria) e introduziu também o culto ao deus. Ptolomeu III ampliou o templo e construiu a biblioteca de Alexandria.

No local sagrado do Serapeu haviam templos auxiliares como o de Anúbis (Hermanúbis), Toth (Hermes Trimegistus, sincretismo entre Hermes e Toth) entre outros e obeliscos em homenagem a Seti I.

Cem degraus permitiam o acesso ao templo. O exterior era feito de mármore e por dentro era todo decorado com metais preciosos. Na época do Imperador Trajano o templo foi destruído. Com o imperador Adriano houve a reconstrução do templo e um grande touro fora esculpido (que encontra-se no museu greco romano).

O touro Ápis era considerado uma divindade símbolo da força vital da natureza. Era o touro sagrado de Mênphis ao lado do deus Ptah, também outra divindade menfita. Haviam festivais em adoração ao deus touro e procissões. Oráculos eram destribuídos: os indivíduos faziam sua pergunta prostrados na frente do touro. O touro quando morria era mumificado, submetido a ritos funerários que se estendiam por 60 dias. O corpo do animal era cozido e comido pelos sacerdotes. A força criadora do touro se assemelhava à força criadora de Ptah.

O túmulo mais antigo desta divindade encontrado é do reinado do faraó Horembeb. Na 19ª dinastia, com Ramsés II, os touros passaram a ser sepultados no serapeum.

(deus Ápis. Um dos deuses de Menfis)

Segundo Heródoto: o Ápis é negro, com um triângulo branco na testa, com uma águia no lombo e um escaravelho debaixo da língua.



Serapeum em Saqqara:
fonte: Youtube. Disponível em <https://youtu.be/JX-yIZ4jX2k>acesso em 04.2018

Serapeum em Canopus. Uma reconstrução:
fonte: Youtube. Disponível em <https://youtu.be/uaC3eM28moY>acesso em 04.2018

Sarapeum em Alexandria:
fonte: Youtube. Disponível em <https://youtu.be/opUyxSt0KJ8> acesso em 04.2018



quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Deus Ptah e a origem da palavra EGITO

A partir da fundação de Menfis, Ptah torna-se o deus da região. O ano era 3100 a.C.

O templo do deus está em MIT RAINHA que torna-se o lugar de grande visitação (talvez o maior) depois do templo de Amon em Karnak.

Acredita-se que a palavra EGITO é derivada de KUT-KA-PTAH ("Morada do Ka de Ptah") que era uma região no país onde havia um santuário ao deus. Os gregos estenderam este nome a extensão toda chamando-a de AIGYPTOS e não só ao local onde estava localizado o templo.

O deus Ptah teve um papel em destaque na construção das pirâmides. Deus dos escultores, dos ofícios, das artes. Segura três símbolos: o pilar djed que representa a estabilidade; ankh que representa a vida e war que significa poder.




sexta-feira, 29 de junho de 2018

Faraó Maakherure Amenemhat IV

Também chamado de Amenemés IV foi o sétimo faraó da 12ª Dinastia (1815 a 1807 a.C)

Governou por volta de nove anos. Amenemhat IV já possuía uma idade avançada quando assumiu o reinado.

Terminou de concluir obras iniciadas por seu pai Amenemhat III, como um templo em Qasr el-Sagha e outro em Medinet Maadi localizado em Fayum. Onde foi fundado um templo a deusa Renenutet e a deusa Sobek. Templo este que foi expandido no período greco-romano.



Teve como filhas: Sekhemre, Khutawy, Sobekhotep e Sonbef. Como não teve filhos do sexo masculino, o reino foi assumido e governado por Neferusobek (possivelmente sua irmã).

Há possibilidades de que seja o Moisés bíblico.

 (jogos)

 (box para cosméticos)



(Medinet Maadi)

 (Qasr el-Sagha)

 (Neferusobek)


(deusa Renutet)

domingo, 22 de abril de 2018

Templo de Kalabsha

Localizado na Núbia é dedicado ao deus Mandulis. Deus cultuado também no Templo de Philae.

O deus porta penas e cobras na cabeça. E também aparece em forma de falcão com cabeça humana.

(Templo de Kalabsha):




(Porta dos Antonimos do templo de Philae dedicada ao deus núbio Mandulis ou Merul)