Os
trabalhos de mumificação eram realizados em tendas montadas nos
arredores das necrópoles. Ao entrar na tumba era feito um ritual: O
Ritual da Abertura de Boca. Considerado o símbolo da ressurreição. Os sacerdotes
tocavam a boca e os olhos da múmia com instrumentos próprios do ritual.
Depois, dentro da tumba, colocava-se uma estatueta junto ao corpo mumificado. A estatueta representava o servo que auxiliaria o espírito.
Os
vivos desempenham importante papel na vida pós morte. São eles que
sustentam a vida física e espiritual dos mortos. As oferendas garantem a
eternidade no "Amduat", espécie de Paraíso, que contém um rio, uma farta vegetação, muitos animais e muitos peixes.
(Amduat)
O processo de mumificação demora 70 dias e é realizado nos cemitérios.
O
aprendiz de embalsamador é perseguido pelas ruas e quem passa por ele
atira pedras e o insulta. Essa atitude agressiva faz parte do ritual.
O Livro dos Mortos deriva dos "Textos do Caixão", que por sua vez derivam dos "Textos da Pirâmide".
Os textos funerários que ajudam o ocupante na vida após a morte são: o Livro de Amduat, o Livro dos Portões e o Livro das Cavernas.
Os Feitiços para lançar todo dia (ou o Livro dos Mortos) são comuns tanto em tumbas reais quanto em não reais e compreendem 189 feitiços baseados nos Textos da Pirâmide e de Caixão mais antigos. O feitiço mais importante é o de número 125, o "Juízo dos Mortos", que inclui a pesagem do coração e a confissão negativa.
Já o Livro do Amduat como o Livro dos Portões esboçam a jornada noturna de 12 horas do deus sol.
Cada
hora é separada por um portal guardado por um demônio. O deus sol
renasce no final das horas e se transforma em escaravelho.
A Litania de Rá mostra o deus sol em todas as 75 formas.
Gostei demais; aprendi muito. Grato. Valdirmvicent
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