Geralmente sacerdotes nasciam numa família de sacerdotes.
No Império Antigo (2575 a 2134 a.C) os sacerdotes tinham a supremacia entre todos os súditos do faraó.
Já no Império Médio (2040 a 1640 a.C.) esse poder absoluto dos sacerdotes declina.
No Império Novo (1550 a 1570 a.C) não havia hierarquia sacerdotal, apenas sacerdócios locais.
A partir de então houve o crescimento da importância dos templos e ascenção da classe sacerdotal, sobretudo do clero, na cidade de Tebas, pois o deus Amon-Ra passou a dominar todo o panteão dos deuses egípcios.
A música e a dança sagradas faziam parte dos rituais e acompanhavam as celebrações, que eram conduzidas por sacerdotes e sacerdotisas.
As oferendas eram colocadas diante do deus e, "depois dele estar satisfeito com elas", revertiam primeiro para santuários menores e em seguida ofertados para os sacerdotes. Outros produtos ofertados eram destinados ao pagamento pessoal e para serem trocados por algumas utilidade que o templo não dispunha.
Em tese, o faraó deveria ser o único celebrante das cerimônias religiosas diárias que se desenrolavam nos diversos templos espalhados por todo o Egito. Sendo isto uma tarefa impossível, a ficção era sustentada pelos relevos que cobriam as paredes dos templos e nos quais o rei era representado como oficiante de todos os ritos divinos. Na prática, o sumo sacerdote exercia o papel religioso do faraó. Para alcançar essa posição tornava-se necessário uma longa educação desde pequenos nas artes e nas ciências. Leitura, escrita, engenharia, aritmética, geometria, astronomia, medição de espaços, cálculo do tempo pela ascensão e ocaso das estrelas, exercícios de autocontrole, conservação da energia vital, consciência do autorespeito e do livre arbítrio, faziam parte de tal aprendizado. O tempo do aprendizado geralmente durava cerca de 21 anos.
Durante a mumificação de um corpo, por exemplo, recitavam textos do Livro dos Mortos. Por sua vez, os sacerdotes tinham importante papel nos funerais, pois realizavam os ritos finais de purificação do corpo e a abertura de boca.
Os sacerdotes de menor categoria executavam vários deveres, tais como estudar e escrever textos em hieróglifos, ensinar os recrutas recém chegados e executar muitos dos deveres rotineiros inerentes ao templo.
Cada deus tem vários sacerdotes e um sumo sacerdote.
Os sacerdotes sem, que realizavam a purificação final e os ritos de revivificação nos funerais, usavam mantos feitos com pele de leopardo.
Nas paredes de todos os templos, o único sacerdote oficialmente reconhecido era o rei.
Somente o faraó estava habilitado a fazer oferendas aos deuses, a pedir-lhes para manter o mundo tal como foi criado, tal como era e tal como deveria ser.
(este é o sumo sacerdote de Amon, Bakenkhonsu, que viveu 90 anos, entre 1310 e 1220 a.C):
Passei quatro anos como aluno, 11 anos como aprendiz, sendo responsável pela estrebaria de adestramento de Seti I. Durante quatro anos fui sacerdote puro de Amon. Durante 12 anos fui pai divino de Amon. Durante 15 anos fui terceiro profeta de Amon. Durante 12 anos fui segundo profeta de Amon. Ele me glorificou em reconhecimento ao meu caráter. Ele me investiu da função de grão-sacerdote de Amon durante 27 anos. Eu fui um bom pai para os meus subordinados, amparando seus descendentes, dando a mão aos que estavam angustiados, reanimando os que estavam na miséria, fazendo obras úteis em seu templo enquanto fui mestre-arquiteto de Tebas...
" E para sacerdotes e sacerdotisas, não há laços de matrimônio. Eles se dão como se devem dar, segundo a vontade dos Deuses, para gerarem aqueles que terão importância primordial para os destinos da humanidade."
(Fonte: As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia. Marion Zimmer Bradley)
Haviam sacerdotes mais elevados que outros, que conseguiam acessar vidas passadas. Conseguiam guardar um nível alto de energia no corpo, e o nível de resistência dos nervos, mental e do corpo. Uma das fórmulas é aceitar tudo o que existe, tudo o que acontece, todas as pessoas, assim guarda-se energia. Consciência não da religiosidade mas do sacro e do mundano ao mesmo tempo, coexistindo.
Haviam sacerdotes mais elevados que outros, que conseguiam acessar vidas passadas. Conseguiam guardar um nível alto de energia no corpo, e o nível de resistência dos nervos, mental e do corpo. Uma das fórmulas é aceitar tudo o que existe, tudo o que acontece, todas as pessoas, assim guarda-se energia. Consciência não da religiosidade mas do sacro e do mundano ao mesmo tempo, coexistindo.
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