sábado, 28 de dezembro de 2019

Amon-Ra, Rei dos deuses

Amon ou Amon-Ra é a divindade adorada no Egito que possui a maior importância, considerado o rei dos deuses.Também chamado Amenemhat: "Amón está a frente".

A partir da 12ª Dinastia torna-se o principal deus do país.

Sua esposa é Mut e seu filho é Khonsu.

Considerado o "Grande Sol". Genitor de nove deuses.

Adorado nos templos de Karnak (o maior do mundo) e Luxor em Tebas, onde era associado ao deus sol Rá e adorado como Amon-Rá. Com o tempo, e na 18ª Dinastia, ele supera todos os deuses.

 
(fonte: YOUTUBE. Disponível em: <https://youtu.be/NteMM2--Jo4> Acesso em 24.dez.2015)

O quarto centro religioso do Egito foi criado (em Tebas)  marcando a nova era que chegava, a de Áries (2300 -150 a.C) onde características, qualidades e significados de Deus eram valorizados, criando-se a consciência do homem, à imagem e semelhança de Deus.

Um detalhe curioso: os sacerdotes de Amon não podiam utilizar peruca e precisavam raspar a cabeça.

O faraó Amenófis IV ou Akhenaton com medo do poder que os sacerdotes de Amon tinham conquistado, tentou substituir o seu culto por outro deus: Aton.

Porém, após a morte de Akhenaton, o faraó Tutankamon institui o culto de Amon novamente.





(deusa Mut - esposa de Ra)


(deus Khonsu - filho de Ra e Mut)

esposas do deus Amon em 2:41
(fonte: YOUTUBE. Disponível em <https://youtu.be/iCJCGrgZZiU> acesso em 28.12.16)


A tríade de deuses em Tebas: Amon (sentado), Mut (deusa com coroa dupla) e Khonsu de pé atrás de Amon.

A tríade tebana (Amon, Mut e Khonsu) são considerados os deuses da fertilidade e da vegetação. Ao mesmo tempo que também são considerados os deuses dos mortos. História que remete a tríade Osíris, Ísis e Hórus.

Era comum colocar na tumba os "os Osíris vegetantes": espigas vegetantes brotando do seu corpo. Esta ação significa que as sementes são enterradas na terra para haver uma boa colheita, assim os defuntos se enterram para ressuscitar. O deus Osíris é o exemplo de  deus morto e ressuscitado.

 A união no sexo,a morte e ressurreição não deixa de ser também um símbolo místico.

Em Karnak encontra-se o Templo do deus Khonsu:




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