domingo, 3 de setembro de 2017

Heliópolis, Cidade do Sol

Heliópolis era uma cidade no Egito onde a educação religiosa era ministrada. Ali se programavam rituais, criavam-se mitos e eram elaborados textos fúnebres. Textos que encerravam os mistérios do céu e da terra. Neste local os faraós eram iniciados nos segredos de sua função. Dessa forma Heliópolis, também chamada "Casa de Vida" era também uma instituição dirigida por sacerdotes docentes visando formação educacional sobre os textos sagrados e sobre rituais realizados nos templos.

Heliópolis (denominação dada pelos gregos), cidade santa, cidade de Ra ou Per Ankh era um dos quatro centros religiosos existentes no Egito, criados para instruir o povo sobre a existência de Deus. Localizava-se em Annu. Este centro da cidade de Annu marca a Era de Gêmeos (6620 a.C. - 4460 a.C.) dedicada a simetria na Arte e na Arquitetura.

Cada centro era dedicado a uma forma de Deus, a uma maneira diferente de se ver e sentir Deus. 

Heliópolis era o principal centro de culto solar onde a colina primordial Ben Ben era a personagem principal.

Um templo solar é caracterizado por um altar a céu aberto e um obelisco. No altar encontrava-se o principal objeto de culto, uma pedra meteórica, considerada uma manifestação do rei Sol. 

O tratamento médico com as cores (ou cromoterapia) era utilizado nos templos de Tebas e Karnak.

Arqueólogos encontraram templos que foram construídos de tal forma que os raios do sol refratavam as cores do arco-íris nas salas. Médicos diagnosticavam as doenças e encaminhavam os doentes para a sala com a cor específica.

 (Obelisco de Sesóstris I, da dinastia 11 - A pirâmide e o obelisco são formas de invocação da colina primordial em Heliópolis)

(Abu Gorab, o templo solar de Niserre, da dinastia 5, localizado ao norte de Sakara, considerado o templo solar mais conservado)


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